Faz algum tempo que estamos enrolando para conhecer a Feirinha e decidimos ir hoje, apesar do calor e o fato que teria um hambúrguer de Nova York e seria o único dia deste em São Paulo (Rámen Burguer onde o pão é substituído por lámen frito).
Chegando na Pça. Benedito não se assuste se a fila estiver já virando a esquina do Fran´s Café, pois, foi lá que a pegamos e demoramos 30 minutos para entrar, ou seja, o mesmo que demoraria em qualquer restaurante na região em um domingo de sol.
De tempo em tempo o pessoal de algumas barraquinhas passam vendendo suas coisinhas.
O pessoal da deliciosa Cerveja Brooklyn, vinha com a maquina de cartão e cobrava R$12,00, te dava um bolacha que logo era trocada por um chopp geladinho, e foi realmente uma ótima opção.
O pessoal do D´Gustare veio com salada thai e ceviche, mas como sou desconfiada de peixe, deixei para uma outra vez, quando estivesse menos calor.
Lucas Corazza (do programa A Confeitaria do Canal Bem Simples) passou vendendo um creme de chocolate, que tinha uma cara muito boa, mas com aquele calor e fome (de salgado, diga-se) não deu coragem. Falando do Lucas ele é uma simpatia, conversando com todo mundo, sempre sorridente. Ele atendeu o celular e contou para pessoa do outro lado sobre o Smorgasburg, (feira de comidas que acontece no Brooklyn, NY, todos os finais de semana) e que ele irá no final do mês. E aliás é desta feira o carro chefe da feirinha deste domingo, o hambúrguer de lámen acima mencionado.
Entrando na feirinha você recebe um carimbo, veja abaixo o meu, e pode sair e entrar a vontade.
O local é bem cheio e algumas barraquinhas não aceitam cartão, portanto, leve dinheiro.
Maiores detalhes sobre a feirinha que ocorre todo domingo http://feirinhagastronomica.com.br/
Agora vamos falar do que provamos, mas primeiro ressalto que as fotos não ficaram muito boas porque faltava mão e espaço.
1. Na Rolet do Sanduba (estreante na Feirinha) o meu marido escolheu o Sanduíche Norte (R$ 15): pato no tucupi preparado com chicória paraense e o jambu , muito saboroso, pão macio, mas o jambu era só um caldo e não deu a tão esperada dormência na boca, mas valeu a pena. Obs. só aceitavam dinheiro.
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Sanduiche Norte |
2. Eu optei por uma empanada de queijo e cebola da barraquinha do Sr. Hugo Giordano, quentinha, bem recheada e igualzinha as de Mendoza(onde a massa é um pouco folhada). Valor R$ 7,00
ps. estava com tanta fome e tão apertado o local que nem lembrei de tirar foto.
Tentamos dar a volta para ver o que mais tinha, mas, era impossível, pois havia uma fila quilométrica para comer o hambúrguer de lámen (neste momento estavam falando em 2 horas de espera)... Então partimos para o segundo round do mesmo lado que estávamos.
3. Cozinhando a dois tem um pessoal muito simpático, mas claramente eles não tem expertise em eventos deste tipo, comi um cone de ricota defumada com shitake(R$15,00) , que nada mais era que um crepe. Achei ele grosso demais e para piorar o recheio estava frio e o numero de shitake dava para contar nos dedos de uma mão, um tanto quanto decepcionante.
Valeu muito a pena o refrescante suco de limão, cidreira e água de coco (R$5,00) que esqueci de tirar foto mas era entregue em uma garrafinha igual a do caldo de cana das feiras livres.
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Cone de ricota defumada e shitake |
ps. a fila no Henri´s Creperia estava grande e se tivesse visto antes teria ido para lá, os crepes eram lindos e pareciam bem crocantes
4. Per Paolo do homem gourmet Carlos Bertolazzi foi a opção, bem pensada, da maridão.
Ele ficou com o nhoque com gorgonzola e nozes, o nhoque era macio, molho saboroso e com quantia farta de gorgonzola, nozes e queijo parmesão, e o prato estava quentinho, para ser nota 10 faltou um vinho (que não tinha na feirinha). Foi sem dúvida a barraca com pessoal mais experiente e o melhor dos pratos que experimentamos.
Carlos Bertolazzi também estava por lá, ficava muito feliz quando as pessoas diziam que sua comida estava boa e foi bem solicito para as pessoas que quiseram tirar foto com ele. Um adendo, TV realmente engorda...
Então saímos para comer na praça (que aliás deveria ter mais banquinhos o modo foi ficar sentado nas grades do jardim)
Voltamos, conseguimos ver as demais barraquinhas mas quase nada me chamou a atenção (provavelmente porque a barriga já estava bem cheia)
Fiquei com vontade de comer o acarajé do Acarajé da Barra, que estava com cheiro bom e uma cara linda.
Achei muito interessante a macaxeira recheada (como um batata rosti) do Buffet Nordestino que me pareceu muito bem preparado com elementos fresquinhos.
Na barraquinha de Cesar Yukio fui conhecer o cronut ( mistura de croissant e donut) mas me parece algo pesado, mais com cara de donut (que não é muito a minha praia).
Também estava lá com uma barraquinha Diego Lozano (o confeiteiro tatuado da A Confeitaria do Canal Bem Simples) e não sei porque não vi ninguém o assediando, estava quietinho na sua barraquinha vendendo um biscoito lindo de carinha e um macarron gigante bem verde, que pareciam bem gostosos.
Decidimos comprar duas long neck da Brooklyn para levar para casa. Cada uma custa R$ 15,00
Sobre esta cervejaria artesanal norte americana, veja um vídeo do pessoal da brejas: http://www.brejas.com.br/blog/15-04-2009/brooklyn-brewery-visita-fabrica-1454/
E por fim com muita dificuldade consegui chegar até os fundos da mesinha de Bruno Cabral o Mestre Queijeiro, infelizmente a sua barraca ficou no meio da fila para o hambúrguer de lámen e o acesso foi prejudicado, mas Bruno é paciente, te explica tudo sobre os queijos e então compramos um meia cura mineiro ( meia peça R$ 27,00).
Na saída paramos no carrinho de sorvete do Me Gusta, jovens simpáticos e de bem com a vida que oferecem sorvete de frutas naturais deliciosos por R$ 5,00. Pedi o de maracujá que, onde tinha as sementes , estava bemmmm amargo mas depois ficava docinho, delicia para o dia quente de hoje e para finalizar este passeio saboroso.
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sorvete de Maracujá |
Síntese final: valeu a pena!!!
E você já foi na Feirinha? Curtiu? Deixe sua opinião, compartilhe a sua experiência nesta e em outras feiras deste tipo pelo Brasil e pelo mundo!
Um comentário:
obs. descobri que a cerveja que paguei R$15,00 tem para vender no pão de açúcar por R$8,90. Fica a dica
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